Já começou a guerra interna no PS.
Depois da fuga de Ferro Rodrigues, decerto aliviado por se ter livrado de tão bons amigos, o PS esperava que D. Sebastião surgisse do nevoeiro que se tinha tornado o partido.
O problema foi que Vitorino não estava interessado em pegar no monstro por agora, e resolveu rejeitar a hipótese de ser o Secretário Geral.
Surgem então três nomes:
O televisivo José Socrates, certamente inspirado na campanha de revista cor-de-rosa de Santanás, apareceu a dizer que "é meu, tudo meu, e para comer até ao fim", negando qualquer coligação à esquerda.
O ex-autarca João Soares, responsável por uma das mais desastrosas campanhas eleitorais que alguma Camara Municipal alguma vez viu, diz que vai de "punho fechado" e que é mais à esquerda que o outro. Para provar, levou o pai...
E agora, de rompante, Manuel Alegre. Ainda mais à esquerda? Mas afinal quantas esquerdas há?
Para um partido que se dizia unido blá, blá, blá...
Vamos decerto assistir a uma guerrinha de "eu sou mais socialista que tu"... "o meu pai é maior que o teu" e coisas afins.
No meio desta confusão toda, quem irá ganhar? O PS? ou o PSD?
23 julho 2004
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