28 outubro 2004
Leituras
Nada como o quotidiano da política como fonte inesgotável de inspiração.
Para quem acha que só no 3º mundo existem fraudes eleitorais..
27 outubro 2004
OMO lava mais branco
Branquear uma crítica da Federação Europeia de Jornalistas.
Já não sou o único a achar os órgãos de informação parciais e politizados.
26 outubro 2004
As 4 bestas do Apocalipse num idiota só
100 dias de casos, contradições e desastre generalizado.
Foi o barco do aborto, as listas de professores, o Marcelogate, as declarações ao
país ao belo estilo revivalista, e muito mais coisas que nem me apetece recordar.
Chegam ao ridículo de emitir um desmentido a uma notícia sobre a sesta do Primeiro-ministro.
Rodeado de acessores de imprensa e imagem (que nem assim safam este governo), Santanás continua a fazer aquilo que faz melhor: abrir buracos para os outros taparem.
Governos assim nem precisam de oposição: auto destroem-se, levando inevitavelmente atrás o país. São os quatro Cavaleiros do Apocalipse: DOMÍNIO, GUERRA, PESTE E FOME.
Reunidos num idiota só, preparam-se para mais 100 dias.
Ou não...
21 outubro 2004
A fraude do século # 2
20 outubro 2004
R.T.PSD1 / R.T.PP2
Imagino portanto, que qualquer dia temos aí a RTPSD1 e a RTPP2, com uma belíssima programação, obviamente aprovada pelo governo.
Pelo andar da coisa qualquer dia temos por aí campos de reeducação cultural.
Já faltou mais...
19 outubro 2004
"O Sôr Ministro quer uma pázinha..."
Este senhor está cada vez melhor. Se a intenção de Santanás era retirar importância ao Marcelogate, Rui Gomes da Silva acabou de lhe arruinar o esquema.
Hoje, ao ser ouvido pela Alta Autoridade para a Comunicação Social, insistiu no princípio do contraditório, até ser repreendido pela AACS. Não contente com as barbaridades já ditas, ainda se foi lembrar de dizer que existia uma cabala entre o Expresso, o Público e Marcelo Rebelo de Sousa.
Hum.. cabala? Onde já ouvi isto?
Portanto, e se bem percebi, qualquer ideia contrária aos interesses do governo será uma CABALA. Então é para controlar as opiniões que nós, contribuintes, vamos pagar isto.
Ou seja, os milhões de portugueses que não votem neste governo são membros activos de uma CABALA.
Ah, é verdade, tinha me esquecido...
Eles não foram eleitos, ninguém votou neles...
De quem é a cabala então??
14 outubro 2004
"(...) nunca vão conseguir provar nada (...)"
Estava a ouvir na TSF e foi a sua resposta a um comentário de Francisco Louçã, do BE, sobre o afastamento do responsável da investigação feita pela PJ da Madeira.
Ou seja "nunca vão conseguir provar nada porque não há ordens dadas..."
O homem não se procupa se é verdade ou não, se há pressões à PJ, se a Justiça é manipulada...
Só se preocupa em não deixar rasto.
Ficamos assim a saber que as coisas acontecem. Não há registos, mas acontecem...
13 outubro 2004
Europa é dominada por "maricas", diz ministro de Berlusconi
"Defendo todos os meus ministros", disse Santanás, " e aliás, nunca dominámos ninguém..." completou.
Aguardamos mais desenvolvimentos para breve.
12 outubro 2004
Propaganda Comunicação ao País
Continuo sem perceber a razão de usar um tempo de antena para fazer propaganda eleitoral. Será legítimo?
Felizmente, estava ocupado e não vi. Só mais tarde consegui vislumbrar a figurinha.
Quem será o consultor de imagem dele? O corcunda de Notre-Dame?
O tipo parecia lambido por uma vaca. Os esgares, engasganços e falta de postura fizeram-me ter um (muito) breve momento de saudosismo. Lembrei-me do Ramalho Eanes e as suas comunicações. Firme e hirto!
Enfim, isto tudo para dizer: para quê ???
Ando a pagar impostos para o governo usar os canais de televisão para fazer comunicações de propaganda?
Quero um contraditório JÁ!
08 outubro 2004
Para despolitizar um bocado
Eu lá estarei.
Contradições de um contraditório
07 outubro 2004
Exclusivo mundial: texto revisto de Marcelo Rebelo de Sousa
É de salientar que o Dr. Morais Sarnento acaba de chegar do Iraque, onde frequentou uma Pos-graduação ministrada por Mohammed Saeed al-Sahaf, antigo ministro da Informação de Saddam.
Fiquem então com este magnífico texto:
TVI - A questão do chamado Barco do Aborto continua na ordem do dia. E aqui existem dois pontos a ter em consideração: um tem a ver com o comportamento do Governo; o outro com o facto de saber se esta organização holandesa conseguiu o que pretendia...
No plano do direito comunitário, como referi no comentário anterior o grande Governo podia invocar leis fundamentais no Estado português que poderiam ser postas em causa, mais do que uma questão de saúde pública.
No entanto estava relativamente optimista que o Governo pudesse impedir a vinda do barco. Acontece que, na passada semana, se verificou um conjunto de acontecimentos, os quais permitiram que o ministro da Defesa veio dizer que admitia só o primeiro-ministro como abertura do PSD antes de 2006.
Por isso, temos de convir que, o facto de o primeiro-ministro e do ministro da Defesa terem feito um Aborto e daí surgiu a ideia de promover o tema. Ou seja, quem acompanha, os acontecimentos, ficou com a sensação de que se o barco não se tivesse aproximado de Portugal não haveria Governo, porque o PSD, o CDS e os próprios governantes acabaram por alimentar a minha sensação de momento, a qual espero que venha nas próximas semanas.
Editado de:
TVI - A questão do chamado Barco do Aborto continua na ordem do dia. E aqui existem dois pontos a ter em consideração: um tem a ver com o comportamento do Governo; o outro com o facto de saber se esta organização holandesa conseguiu o que pretendia...
No plano do direito comunitário, como referi no comentário anteriore depois de consultar alguns colegas meus,o grandeargumento que oGoverno podia invocarpara impedir a entrada do barco em águas nacionais era a chamada reserva pública, sublinhando que existemleis fundamentais no Estado português que poderiam ser postas em causa, mais do que uma questão de saúde pública.
No entanto, existe naturalmente uma vertente política do problema. No anterior comentárioestava relativamente optimistae julgueique o Governo pudesseter “morto” o caso, aoimpedir a vinda do barco. Acontece que, na passada semana, se verificou um conjunto de acontecimentos, os quais permitiram que ocaso permanecesse vivo junto dos órgãos de comunicação social. Logo na segunda-feira o líder do CDS/PP eministro da Defesa veio dizer que admitiaque o assunto fosse debatido, massódaqui a dois anos. Jáo primeiro-ministro, à saída de uma audiência com o Presidente da República, referiu em relação ao tema que nem as leis nem os referendos são estáticos, e isso foi interpretadocomo abertura do PSDpara que o quadro legislativo pudesse ser alterado, ou mesmo para a realização de um referendo sobre uma questão concreta. Perante as especulações que foram geradas, Santana Lopes sentiu necessidade de esclarecer, por duas vezes, as suas afirmações. Primeiro, através de um comunicado, onde afirmou que debater e votar são coisas diferentes. Depois, no fim do Conselho Nacional do PSD, sublinhou que uma reflexão sobre o tema não significa alterar a lei. Isto é, percebeu-se que para o PSD também não vão existir mudanças legislativasantes de 2006.
Por isso, temos de convir que,para um caso que não o devia ser,o facto de o primeiro-ministro e do ministro da Defesa terem feitointervenções sobre o tema transformaram o assunto num caso. Em paralelo,uma delegação do PSD e do CDS encontrou-se com os activistas do Barco doAborto e daí surgiu a ideia de promoverem Outubro um debate sobreo tema. Ou seja, quem acompanha,de fora,os acontecimentos, ficou com a sensação de que se o barco não se tivesse aproximado de Portugal não haveriadebate.Governo, porque o PSD, o CDS e os próprios governantes acabaram por alimentar a
Perante os dados actuais, fico com dúvidas se não terá havido uma grande confusão na actuação docampanha de propaganda que era pretendida pelos activistas do barco em causa. E muitos pronunciamentos sobre o tema fazem-me lembrar a frase: ordem e contra-ordem dá desordem. Esta é aminha sensação de momento, a qual espero que venhaa ser desmentidanas próximas semanas.
Para ler o texto original, não editado, dirijam-se aqui.
06 outubro 2004
O Dentinho faz anos hoje
Comentários, declarações de amor, ameaças à integridade física e fotos hard-core poderão ser enviadas para o mail abaixo:
dentinholeite@hotmail.com
Gracias
A tradição ainda é o que era
Primeiro foi o camarada Carlos Carvalhas a informar o país que se iria retirar da liderança do Partido.
Depois foi o cronista-mor da TVI, o professor Marcelo Rebelo de Sousa, que decidiu, após conversa com o patrão da estação de TV, abandonar o lugar de comentador político de domingo.
Coincidências?
A saída de Carvalhas fez-me lembrar os velhos tempos da URSS e das comunicações que o camarada "X" se iria retirar do posto por "doença repentina".
Segundo alguns órgãos de comunicação, essa saída teria sido imposta pela "linha dura" do PCP, talvez descontente com a prestação mais moderada e menos carismática de Carvalhas.
Quanto a Marcelo, as suas críticas semanais ao governo estavam a subir de tom e a incomodar cada vez mais os Santanistas.
Nada pior para Santana Lopes do que ter um carismático e respeitado ex-presidente do seu partido a arrasar semanalmente a prestação (ou a falta dela) do governo.
Mais uma vez se comenta a pressão do governo junto da TVI para silenciar o comentador.
São dois acontecimentos distintos, é certo. Mas os métodos são semelhantes...
Há coisas que nunca mudam.
04 outubro 2004
Finalmente consenso !
Disse que não tinha físico nem figura para ser "Socranette"...
Até à data, ninguém a desmentiu.
(Eu era para fazer uma piada com a entrada de Sócrates no congresso ao som da música do filme Gladiador, e o hipotético gosto por roupas estreitas de cabedal do mesmo, mas achei que era melhor não. Fui sensato não acham?)
Confiança, imparcialidade e outras questões igualmente utópicas
O problema é que em vez de se dedicar a espiar a CNN, BBC, ou a Al-Jazheera, as câmeras estão apontadas para dentro, numa endoscopia que incomoda muita gente.
Qual será a questão que leva uma administração a vigiar os seus empregados? Produtividade? Imparcialidade?
Será que a "central noticiosa governamental" gosta de saber quem edita as notícias favoráveis e as desfavoráveis à cor dominante?
Parece-me, aqui de longe, que deve haver muita gente a preferir trabalhar em casa...
Trabalho escravo
Ainda existe trabalho escravo no nosso país.
Ainda existem pessoas incompetentes que vivem do trabalho de outros, que ganham lucros, que usam e abusam da posição que deteem. E não, não estou a falar deste governo.
Será que estes senhores não teem vergonha?
Já repararam na frase "Perspectivas de carreira: depende de vocês." ? Tradução: sejam uns bons meninos, obedientes e pouco reenvindicativos, graxistas q.b., deixem-nos ficar com os louros das vossas ideias e não reclamem dos fins de semana a trabalhar que talvez, e digo talvez, levem um rebuçadito.
Depois de dois ou três anos como escravo particular, serão substituidos por outros, igualmente a custo zero.
Estes senhores entraram directamente, com honra e distinção, para o meu Top Ten de pessoas desprezíveis.
Há que por fim a isto. E que tal uns mailzitos de "apreço e simpatia" para o mail destes senhores? Que me dizem ? Hum?
Voltei.
Ontem tive o azar de, em pleno zapping, pousar na TVI enquanto apresentavam os animais que vão entrar na quinta.
Depois de uns Alka-Seltzer e de me certificar que não era um pesadelo, lá me convenci que realmente era o Ex-travesti e Ca. que estavam na TV.
Com sorte, talvez tenham um surto de peste suína e fiquem de quarentena. Para todo o sempre, espero!